sexta-feira, 3 de abril de 2009

Psiquê


O mito de Psiquê é narrado no livro O Asno de Ouro, in Lúcius Apuleius, que a cita como uma bela mortal por quem Eros, o deus do amor se apaixonou. Tão bela que despertou a fúria de Afrodite, deusa da beleza e do amor, mãe de Eros; pois os homens deixavam de freqüentar seus templos para adorar uma simples mortal.

Afrodite mandou seu filho atingir Psiquê com suas flechas, fazendo-a se apaixonar pelo ser mais monstruoso existente. Mas, ao contrário do esperado, Eros acaba se apaixonando pela moça. Acredita-se que tenha sido espetado acidentalmente por uma de suas próprias setas.

Com o próprio deus do Amor apaixonado por ela, suas setas não foram lançadas para ninguém. O tempo passava e Psiquê não gostara de ninguém, e nenhum de seus admiradores tornara-se seu pretendente.

Psiquê vaga pelo mundo, até que resolve consultar-se num templo de Vênus (Afrodite). A deusa, já cientificada de que fora enganada pelo seu filho, o mantém, Eros, sob seus cuidados e decide impor à pobre alma (Psiquê) uma série de tarefas, esperando que delas nunca se desincumbisse, ou que tanto se desgastasse que perdesse a beleza.

Psiquê entrega à Vênus uma a uma das tarefas cumpridas. Eros vai a Zeus e pede que o case com Psiquê. Zeus concede esse pedido e posteriormente Psiquê é tornada imortal. Logo, há união do amor e da alma, pois "psiquê" significa alma. - sendo comum de se encontrar representações de Psiquê com asas de borboleta.

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